A Meta lançou recentemente uma ferramenta de dublagem com IA para Reels, capaz de traduzir a voz do usuário e até sincronizar os lábios com o áudio no novo idioma. A tecnologia usa um modelo que reconhece a fala, traduz, recria a voz com o mesmo tom e timbre e ajusta o movimento labial. Nos testes, conteúdos traduzidos tiveram 20% mais engajamento. 

A Meta aposta que quebrar barreiras linguísticas é a chave para disputar espaço com o TikTok, que oferece tradução automática, mas sem a sincronia labial. Por enquanto, a função está disponível apenas para converter inglês pro espanhol, com previsão de expansão para francês, alemão e hindi. 

No Instagram, qualquer conta pública pode usar; no Facebook, só creators com mais de 1.000 seguidores. O processo é simples: antes de publicar, o usuário seleciona “Translate your voice with Meta AI”, revisa e escolhe se quer o lip-sync, que é a sincronia labial. O vídeo fica com um aviso de que foi traduzido por IA. 

A ferramenta funciona melhor em selfies, com pouca interferência de música, e suporta até duas pessoas, desde que não falem ao mesmo tempo. Para influenciadores e marcas, atingir públicos globais sem precisar refazer o conteúdo em vários idiomas é uma mão na roda. Tem até estatísticas de performance por idioma para medir o impacto dos vídeos. E ferramenta nem é tão novidade assim: o YouTube já lançou recurso similar e a Apple incluiu tradução ao vivo no iOS 26.

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A pesquisa “Share of Ear”, da Edison Research, mostra que o rádio AM/FM em streaming se tornou a principal plataforma digital com anúncios nos EUA, superando Spotify e Pandora. Hoje, representa 8% da audiência publicitária adulta, contra 5% de cada concorrente. Em 2017, o Pandora liderava; agora o rádio digital assume o topo. 

O estudo indica que 6% dos ouvintes estão só no streaming, 10% alternam entre o dial e o digital, e 84% ficam apenas no tradicional. Ou seja, incluir o streaming nas campanhas amplia alcance e frequência. O consumo é majoritariamente em casa: 74% da audiência digital do rádio ocorre no ambiente domiciliar, acima do Spotify (65%), favorecendo campanhas direcionadas a esse espaço. 

Nos carros, o crescimento deve vir com o Apple CarPlay e o Android Auto, sistemas operacionais voltados para as telas dos carros. Por formato, o conteúdo falado se destaca: jornalismo e esportes somam 28% da audiência digital, mais que o dobro da média geral. Entre os jovens de 18 a 34 anos, esses formatos chegam a 20% da audiência digital, quase três vezes a média. 

No Brasil, o cenário é semelhante: dados da Kantar IBOPE Media apontam que 32% da escuta já é digital, e em algumas rádios líderes, passa de 60%. Conclusão: o rádio AM/FM online se firmou como alternativa estratégica no marketing digital, capaz de atrair públicos jovens, ampliar alcance e competir diretamente com Spotify e Pandora. 

E você, ouve mais o rádio tradicional ou pela internet? Me conta no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!

Uma pesquisa da Ipsos, encomendada pelo Mercado Ads, revela que 64% dos brasileiros usam o celular enquanto assistem à TV ou streaming. Desses, 55% aproveitam o momento para buscar ou comprar produtos. As principais influências desse hábito estão em conhecer promoções (44%), descobrir novas marcas (42%), acessar cupons (41%) e comparar preços (40%). 

O consumo de streaming é intenso: 49% assistem diariamente, principalmente por celulares (70%) e TVs conectadas (68%). Os conteúdos mais vistos são filmes (77%) e séries (72%). A publicidade nesse ambiente é bem recebida quando tem relação com o conteúdo assistido (51%), com pesquisas e compras online (50%), com interesses pessoais (48%) ou quando transmite mensagens inspiradoras (47%). 

O impacto no consumo é forte: 8 em cada 10 brasileiros afirmam ser influenciados por anúncios vistos no celular ou na TV. As categorias que mais engajam são eletrônicos (59%), vestuário (46%) e beleza (41%). Mais da metade dos entrevistados (55%) diz se sentir frequentemente impactada por propagandas na escolha de marcas e produtos, e 70% já compraram algo pela primeira vez após ver um anúncio. 

A pesquisa ouviu 1.000 brasileiros acima de 18 anos, de todas as regiões e perfis socioeconômicos, em abril desse ano. 

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Criado em 2020 por Igão e Mítico, o Podpah Podcast se tornou o mais ouvido do Brasil e hoje se expande para uma TV digital. O novo complexo, de 6.500 m² na Vila Leopoldina (SP), recebeu investimento de R$ 9 milhões e vai abrigar sete estúdios, 200 estações de trabalho, camarins, área verde e até uma galeria de arte urbana. 

A sede reúne todas as frentes do grupo: Podpah Produções (conteúdo e roteiros), Podpah Records (música), Podpah Store (produtos), MadHouse TV (e-sports e outros esportes) e a agência black&yellow, para marcas internacionais. Já trabalharam com o Podpah mais de 200 marcas, incluindo Oakley, Levi’s e Miami Dolphins, e 22 mantêm contratos fixos. 

O Podpah Podcast segue como carro-chefe, mas com menos frequência. A grade atual traz programas como Rango Brabo, Quebrada F.C. e Batalha da Aldeia. Novidades incluem o Programa do Brino, com plateia, e a Liga X1, torneio de futebol entre influenciadores. O grupo também quer valorizar artistas periféricos, investir em conteúdos para mulheres e ampliar a presença no Norte e no Nordeste do país. 

Com faturamento projetado em R$ 100 milhões até 2026, o Podpah aposta na diversidade da equipe e no crescimento interno, e prepara o lançamento do Podpah Pro, plataforma gratuita de capacitação de jovens. 

E você, gosta do Podpah? Ou prefere outros podcasts, como o Inteligência Ltda ou o Flow? Me conta no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!

Desde a semana passada o WhatsApp ganhou uma nova funcionalidade. É a opção de agendamento de ligações em grupo. A nova função permite programar a ligação e convidar as pessoas com antecedência. Para selecionar a opção, é preciso clicar no símbolo de chamada de vídeo e escolher "Programar ligação". Em seguida, a pessoa deve selecionar data e hora de início e de fim da chamada e escolher o tipo: se será por vídeo ou voz. 

É possível também remover o horário do término da ligação. Na tela principal do WhatsApp, em ligações, é possível visualizar e gerenciar todas as chamadas programadas, assim como a lista de convidados e links das ligações. É possível ainda adicionar as chamadas em calendários ou compartilhar com outras pessoas. E quando a ligação estiver em vias de começar, todos os participantes recebem uma notificação. 

O mensageiro também incrementou maneiras de se expressar nas ligações. É possível, por exemplo, levantar a mão para pedir a voz, ou enviar uma reação, uma forma de participar sem precisar interromper a fala da pessoa. O objetivo da Meta com a nova funcionalidade é competir com o Zoom e o Meet, ferramentas de reuniões virtuais. 

Já apareceu essa função aí no seu zap? Ainda não? Tenta atualizar o aplicativo e me conta o que achou no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!

Com o avanço da digitalização, os crimes patrimoniais migraram das ruas para a internet. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha divulgada semana passada, um em cada três brasileiros sofreu algum golpe virtual com prejuízo financeiro nos últimos 12 meses. 

As fraudes mais comuns foram compras em lojas online suspeitas e anúncios nas redes sociais com preços abaixo do mercado. Em seguida, aparecem tentativas de golpe por aplicativos de mensagens ou falsas centrais de atendimento, transferências via Pix e boletos falsos, roubo de dados seguido de chantagem e compras em que o produto não foi entregue. 

O levantamento também aponta a participação de facções como Comando Vermelho e PCC em esquemas de fraudes bancárias, com uso de Pix, WhatsApp e cartões clonados. Apesar da predominância do crime digital, os delitos presenciais não desapareceram: 22% dos brasileiros ainda relataram assaltos, roubos ou sequestros relâmpagos, e 9% foram vítimas de furto ou roubo de celular. 

A pesquisa “Vitimização e Percepção da Segurança Pública no Brasil” ouviu 2.007 pessoas em 130 cidades entre 2 e 6 de junho deste ano. 

E você, foi vítima de algum tipo de golpe pela internet no último ano? Me conta no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!

O mercado de aplicativos de inteligência artificial está pegando fogo. Na semana passada a Meta lançou o aplicativo de sua inteligência artificial generativa, Meta AI, para Android e iOS. O Meta AI já estava integrado aos aplicativos da empresa, como WhatsApp, Instagram, Facebook e Messenger. 

A novidade é que agora a inteligência artificial ganhou um aplicativo próprio, pra competir com ChatGPT, entre outros. A ferramenta busca informações na internet e conta com a aba Descobrir, espaço para compartilhar e explorar como outras pessoas estão utilizando a IA. Nesta aba é possível ter acesso a prompts compartilhados e adaptá-los de acordo com a necessidade de cada um. E, segundo a empresa, os resultados só são publicados caso o usuário escolha compartilhar. 

A versão desktop também ganhou a aba Descobrir e sua interface foi otimizada para telas maiores e para fluxos de trabalho no desktop. A experiência de geração de imagens foi aprimorada com mais modelos predefinidos e outras opções de ajustes de cores, iluminação, estilo e clima. 

E você, já usou o Meta AI? É melhor ou pior que o ChatGPT? Me conta sua experiência no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!

Saiu a lista dos aplicativos mais baixados no Brasil em julho. Em primeiro lugar, ficou o novo marketplace Temu: com aumento de 51% nos downloads em comparação com junho. Foram 5,6 milhões de downloads. O marketplace fez intensa campanha de marketing nas últimas semanas, o que explica seu crescimento. Os números somam os downloads na App Store e na Google Play. 

O ChatGPT, por sua vez, caiu da primeira para a segunda posição, após uma redução de 17%, de 5,2 milhões para 4,3 milhões de downloads. A lista de julho traz algumas novidades. O recém-lançado jogo infantil Meu Talking Tom: Amigos 2 registrou 3,1 milhões de instalações, sendo o sexto mais baixado no país. 

Outra novidade foi o Seekee, um buscador que traz um conjunto de ferramentas de IA para texto, imagens e vídeos, além de funcionar também como um agregador de conteúdo, mostrando tendências de filmes, séries e animes. Em julho, o Seekee ficou na oitava posição. 

Com 3 milhões de downloads em julho, o jogo Roblox voltou para a lista dos dez mais baixados no Brasil. Por outro lado, deixaram o ranking desta vez: Nubank, Shopee e WhatsApp. A lista completa dos apps mais baixados de julho, então, ficou assim: Temu, ChatGPT, Mercado Livre, TikTok, ReelShort, Meu Talking Tom Amigos 2, Instagram, Seekee, Roblox e Gov.br. 

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O vídeo do criador de conteúdo Felca sobre a adultização de crianças na internet reacendeu um debate urgente: até que ponto as redes sociais têm exposto meninos e meninas a comportamentos e conteúdos que não condizem com sua idade? Felca chama atenção para a forma como a internet normaliza a exploração da infância, travestida de entretenimento. 

O tema não é apenas social: é também político. Setores da esquerda argumentam que a adultização infantil é fruto de um sistema que lucra com engajamento e visualizações, e reforça a necessidade de regulamentação das redes sociais. Já parte da direita vê nesse debate o risco de um Estado regulador em excesso. 

Alguns parlamentares defendem que cabe à família e não ao governo proteger as crianças. No Congresso, diversas propostas já tramitam. Entre elas, projetos de lei que buscam responsabilizar plataformas pela exposição de crianças em conteúdos inapropriados e penas maiores para quem abusa de crianças. 

O chamado “PL das Fake News”, embora não trate exclusivamente disso, também toca na responsabilização das big techs, o que pode abrir brechas para avançar nessa pauta. O vídeo do Felca, que já conta com mais de 44 milhões de visualizações, escancara o que a sociedade muitas vezes ignora: a infância virou produto digital. 

O desafio agora é encontrar equilíbrio entre liberdade e proteção, entre responsabilidade familiar e dever do Estado, entre tecnologia e ética. Qual a sua opinião sobre isso? Me conta no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!

Seguindo o exemplo de Netflix e Disney+, a HBO Max começou, em abril, a cobrar valores extras de contas que compartilham senhas. No entanto, a medida não trouxe o retorno esperado, e a Warner Bros. Discovery promete ações mais duras contra essa prática. 

A plataforma de streaming está estudando o comportamento dos usuários para identificar conexões legítimas e fechar brechas usadas para evitar o pagamento adicional. A partir dessa análise, serão enviadas mensagens mais firmes e obrigatórias, exigindo interação do usuário. 

As mudanças devem gerar impacto real a partir do quarto trimestre e ganhar força em 2026. O combate ao compartilhamento de senhas tem se mostrado eficaz no setor, já que muitos consumidores preferem pagar a perder o acesso. 

Apesar da situação, a HBO Max segue em crescimento: no último trimestre, ganhou mais de três milhões de assinantes, chegando a quase 126 milhões de contas ativas no mundo. O bom desempenho foi impulsionado por produções como The Pitt, a terceira temporada de The White Lotus, The Last of Us, A Idade Dourada e a minissérie Chespirito. 

Em julho, o serviço voltou a usar o nome HBO Max após anos operando como Max, refletindo uma estratégia de conteúdo voltada mais para a qualidade do que para a quantidade.

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