Conexão Digital 1144 - O quão as empresas estão dependentes do Whatsapp hoje em dia

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Hoje é difícil imaginar uma empresa que não utilize o WhatsApp como canal direto com seus clientes. O aplicativo, que nasceu como uma ferramenta de comunicação pessoal, virou protagonista absoluto no atendimento comercial, no pós-venda, nas cobranças e até em negociações. Mas essa dependência crescente das empresas em relação ao WhatsApp levanta uma questão importante: até que ponto é saudável depender tanto de uma única plataforma? 

Por um lado, é inegável a praticidade que o WhatsApp oferece. A comunicação é rápida, informal e acessível, possibilitando um contato com o cliente mais direto do que e-mails, por exemplo. Ferramentas como o WhatsApp Business e a API oficial ampliaram ainda mais as possibilidades para empresas automatizarem, segmentarem e escalarem seus atendimentos. 

Porém, essa comodidade vem com riscos sérios. O primeiro é a centralização excessiva. Quando uma empresa depende quase exclusivamente de um único canal controlado por uma gigante da tecnologia — no caso, a Meta —, ela está vulnerável a instabilidades, mudanças de política, custos inesperados e até suspensões de conta. Basta lembrar dos apagões do WhatsApp que já pararam negócios por horas. 

Por isso, é essencial que as empresas vejam o WhatsApp como parte da estratégia de comunicação, e não como a estratégia inteira. Integrar outros canais — como e-mail, telefone, plataformas próprias e redes sociais — é uma forma de reduzir riscos e ampliar o alcance do negócio. Em resumo, o WhatsApp é uma ferramenta poderosa, mas como dizia minha vó: "nunca coloque todos os ovos na mesma cesta". Siversificar é mais que uma escolha inteligente, é uma necessidade.

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