San Pedro Valley e SEED são tema de matéria no Portal Exame.com

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Equipe da startup Rock Content

O bairro São Pedro, localizado na região centro-sul da capital mineira, tem chamado a atenção para quem atua no mercado de startups. O San Pedro Valley surgiu, em 2011, durante os encontros dos empreendedores das startups Beved, Deskmetrics, Everwrite e Hotmart.

Gustavo Caetano, presidente do Samba Group, afirma que a comunidade surgiu de maneira bem espontânea. “As startups estavam naquela região porque tem escritórios bons a um custo razoável. Naturalmente, as pessoas começaram a se encontrar em almoços e em happy hours e criaram essa denominação”, explica.

Hoje, mais de 63 startups fazem parte do San Pedro Valley. Para Matt Montenegro, da Beved, um organizador online para aulas presenciais, o site do San Pedro Valley virou uma vitrine do ecossistema. No mapa é possível ver as localizações de startups, aceleradoras, espaços de coworking e incubadoras da região.

Apoio do governo
Assim como no Vale do Silício, o apoio governamental também é essencial para que o ambiente continue propício para startups. Em breve, um maior número de empreendedores terá a oportunidade de fazer parte do San Pedro Valley. O Governo de Minas vai ajudar as empresas de base tecnológica, com base no programa equity free SEED (Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development). O decreto foi publicado em 18 de junho, no Diário do Executivo do governo.

As startups selecionadas terão a oportunidade de receber apoio financeiro e ter mentorias para desenvolver projetos de base tecnológica de estágio muito precoce. Os projetos devem ser propostos por equipes de dois ou três empreendedores e o incentivo pode chegar a 80 mil reais.

De acordo com André Barrence, diretor-presidente do Escritório de Prioridades Estratégicas, a ideia é que, durante o programa, as startups trabalhem em um espaço de coworking que será instalado na zona do San Pedro Valley. “Mais do que o sucesso da ideia, queremos criar empreendedores, queremos que Minas Gerais seja o berço da nova economia e um celeiro de formação e atração de empreendedores”, afirma Barrence. “Identificamos que a formação empreendedora era um gargalo no próprio ecossistema de Belo Horizonte”, completa.

Os principais objetivos do programa são fomentar o empreendedorismo tecnológico no estado, estimular o desenvolvimento da inovação tecnológica e incentivar o surgimento de casos de sucesso, entre outros. De acordo com Barrence, o edital para selecionar a entidade sem fins lucrativos executora do programa deve sair nos próximos dias. A primeira turma do programa deve ser anunciada no final de novembro deste ano.

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