Conexão Digital 1226 - Pix celebra cinco anos com novidades e desafios
O Pix virou parte do DNA brasileiro: junto com o Carnaval, o futebol e a caipirinha. Em cinco anos, o sistema criado pelo Banco Central conquistou o país e até inspirou versões em outros lugares, como o Bre-b, na Colômbia.
Desde que nasceu, lá em novembro de 2020, o Pix mudou totalmente a forma como o brasileiro paga e recebe dinheiro: rápido, fácil, gratuito e universal. Hoje, 161 milhões de pessoas usam o Pix. E o sistema já movimentou mais de R$ 85 trilhões em quase 200 bilhões de transações!
Na época, alguns acreditavam que era um forte concorrente dos bancos, que perderiam dinheiro a partir de menos transações via DOC e TEC. Só que foi um empurrão gigante pra bancarização: milhões de brasileiros que nunca tiveram conta agora estão no sistema financeiro.
Resultado? Menos dinheiro vivo nas ruas, mais segurança e até ambulante aceitando Pix na esquina. Só reparar quanto de dinheiro tinha na sua carteira cinco anos atrás e quanto tem agora. O varejo também se deu bem: o dinheiro cai na hora, o custo é menor e o fluxo de caixa melhora.
E Donald Trump não precisa se preocupar. Até o cartão de crédito cresceu junto. Hoje o mercado de cartões praticamente dobrou de tamanho desde o surgimento do Pix.
O futuro promete ainda mais: Pix por aproximação, Pix automático (pra pagar contas tipo água e luz sem nem lembrar), Pix parcelado, Pix em garantia (pra ajudar pequenas empresas a pegar crédito) e até Pix internacional.
Como eu adiantei aqui semana passada, a Argentina vai passar a aceitar o Pix a partir da semana que vem. Mas nem tudo são flores. O sucesso também atraiu golpes e sequestros-relâmpago, e o Banco Central teve que criar ferramentas de segurança, como o MED, pra devolver dinheiro roubado.
Mesmo assim, o Pix segue firme e forte e deve continuar evoluindo até virar o padrão global de pagamento instantâneo.
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