Conexão Digital 1231 - Do HD ao SSD: uma revolução silenciosa

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Você ainda é daqueles que usa um computador com HD mecânico? Ou já migrou pro SSD? Lembro que, até a primeira década dos anos 2000, pra ter um computador mais rápido era preciso ter um HD gigante, muitos gigas de memória RAM e um processador bem poderoso. 

Com a popularização do SSD, a partir dos anos 2010, bastou trocar o HD e ver a mágica acontecer. Foi uma revolução silenciosa, mas fundamental para termos os computadores e notebooks que temos hoje. E o segredo foi a troca dos velhos e barulhentos HDs pelos novíssimos SSDs. 

Antigamente, os discos rígidos funcionavam quase como um toca-discos: um braço mecânico lia dados em discos giratórios. Tudo isso levava tempo, uns 5 a 10 milissegundos pra acessar um arquivo. 

Parece pouco, mas em computação, é uma eternidade! Já o SSD, por outro lado, faz tudo direto em chips de memória flash, como um pendrive, com uma latência de só 0,1 milissegundo. É basicamente comparar uma charrete com um foguete. 

Mas os SSDs não são perfeitos. Cada célula de memória tem um número limitado de vezes que pode ser escrita, cerca de 10 mil ciclos nos modelos mais comuns. Pra driblar isso, os fabricantes colocaram controladores inteligentes que distribuem o desgaste de forma equilibrada, pra o SSD durar mais. 

E a evolução não parou aí. O antigo padrão SATA III, que limitava a velocidade a 600 MB por segundo, virou um gargalo. Aí chegaram os SSDs NVMe, que podem atingir 7.000 MB por segundo: mais de dez vezes mais rápido! 

O resultado? O HD mecânico está com os dias contados. Em 2025, estima-se que 90% dos novos dispositivos já venham só com SSD. É o fim de uma era que começou lá atrás, em 1956, com o primeiro HD da IBM, e o começo de uma era em que o seu PC liga quase tão rápido quanto um piscar de olhos.

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