Conexão Digital 1113 - Buscas por respostas em IA podem superar Google
Durante anos, o Google foi a porta de entrada para quase todas as nossas dúvidas. Queríamos saber a previsão do tempo, o nome de uma música, ou como fazer um bolo — e lá estava ele: uma lista de links, sugestões, páginas, esperando que fôssemos atrás das respostas.
Mas algo vem mudando. Com o avanço da inteligência artificial, especialmente nos últimos dois anos, uma nova forma de buscar informação começou a surgir. Hoje, muitas pessoas estão trocando o ato de “pesquisar no Google” por “perguntar no ChatGPT” ou em outras ferramentas de Inteligência Artificial.
A mudança é sutil, mas profunda. Enquanto o Google oferece caminhos e nos dá a chance de ir atrás de várias respostas, a IA oferece uma resposta pronta e superficial. Essa transformação não é apenas uma comodidade tecnológica. Ela muda a forma como lidamos com o conhecimento. Antes, buscar informação exigia mais tempo, paciência e senso crítico. E vale lembrar que o próprio Google já dá respostas por IA antes de exibir os links...
Agora, a resposta chega pronta, e o ser humano é mestre em buscar atalhos para poupar tempo. Mas isso também traz desafios. Com a IA como intermediária, perdemos um pouco da trilha — de onde veio a informação? Como foi selecionada? Estamos confiando demais em uma ferramenta que, apesar de impressionante, ainda está aprendendo, ajustando-se, sujeita a erros.
O reflexo disso na educação, por exemplo, com alunos apenas copiando respostas dadas por inteligência artificial, paradoxalmente, pode deixar a próxima geração menos inteligente?
Cabe a cada um de nós usar essa nova forma de buscar conhecimento com sabedoria: sem abrir mão da curiosidade, sem abandonar o senso crítico, e lembrando que, por trás de toda resposta fácil, deve haver sempre uma mente atenta — a nossa.
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