Internet World, de Londres para o mundo, para onde caminha o mercado digital?
Em abril, entre os dias 23 e 25 de abril, foi realizada em Londres, na Inglaterra, uma das mais importantes iniciativas do mundo voltada para o segmento de negócios online, o ‘Internet World’. O evento, o maior da área realizado no Reino Unido e na Europa, apresenta as últimas tendências e novidades para os profissionais que atuam no desenvolvimento de estratégias para E-Commerce, Marketing Digital, Hospedagem, Mídias Sociais, Gestão de Conteúdo e Mobile.Após processar tudo que absorveram no evento e trazer para a realidade da empresa as principais novidades, a equipe da Animatto, única agência brasileira presente no evento, listou os cinco tópicos mais importantes da imersão londrina, o que considera realmente novo e exclusivo sobre a indústria digital. A empresa marcou presença no evento com os diretores Gustavo Portes e Marco Túlio Alcântara, e o gerente de projetos, Ricardo Mota.
1 – Big Data
“Essa é a grande aposta do mercado de comunicação digital ou, talvez, a grande aposta do mercado como um todo. Este termo se refere às soluções que estão sendo criadas para lidar com este grande volume de dados digitais que transitam através da internet todos os dias, gerando informações estratégicas para a tomada de decisão das empresas em tempo real”, destaca Marco Túlio Alcântara, diretor de produção. Segundo o executivo, o evento contou com uma área exclusiva e fixa para este tema, denominada “The Big Data Show and Conference”, onde os palestrantes demonstraram diversas aplicações que lidam com dados não-estruturados, que até então só podiam ser compreendidos por seres humanos.
2 – Gamification
“Se o Big Data é a grande aposta do mercado, Gamification é a forma pela qual as empresas poderão se beneficiar desta nova tecnologia, interagindo com seu público potencial para alcançar seus objetivos de marketing”, explica Gustavo Portes, diretor comercial da Animatto. Ele destacou que o termo foi amplamente discutido no evento, tendo como destaque a palestra proferida por James Allsopp, diretor da agência PlayGen e especialista em desenvolvimento de gamificação para campanhas digitais. “James fez uma apresentação brilhante sobre o tema, envolvendo inclusive características de análise psicológica em seus trabalhos, provando que as pessoas gostam de competir entre si e alcançar níveis, obter status, comprovando a eficiência da teoria”, reforça Gustavo.
3 – Redes Sociais
“É claro que as redes sociais são o xodó das agências de comunicação digital e das empresas em todo o mundo e não podiam deixar de ser destaque em praticamente todas as palestras, discussões e em ferramentas e recursos sendo exibidos no Internet World. As empresas estão cada vez mais atentas às suas redes, preocupadas em aumentar sua base de fãs, mantê-los em contato com sua marca, engajados, de forma sustentável, buscando se tornarem love-marks e, especialmente atentas à gestão de crises, ou melhor, a evitar que elas aconteçam”, lembra Ricardo Mota. Segundo o executivo, isso fica mais evidente nos dias atuais, quando o consumidor é o dono da decisão de compra e conta com as redes sociais para consumir e orientar o consumo de seus amigos. Para ele, muito se amadureceu no uso das redes e é fato que elas ainda vão ditar o consumo e o relacionamento com as marcas por muito tempo. “Há investimentos sendo feitos em redes sociais, visando o médio e longo prazo e percebemos no evento que novos startups estão sendo criadas no momento, especialistas em todo tipo de ferramentas e recursos para a gestão e aproveitamento das redes sociais. Esse é o caso da Gloople, cujo CEO, Warren Knight, apresentou as mais diversas formas de se aproveitar os recursos e potencial das redes. Empresas no Reino Unido e no mundo ainda estão somente começando a surgir, focadas neste filão do mercado”, completa Ricardo Mota.
4 – SEO
Ao contrário de Minas e do Brasil em geral, onde os investimentos específicos e diretos em Search Marketing não são os mais representativos, dentre o rol de serviços disponíveis em Comunicação Digital, algumas empresas no Reino Unido investem até cinco mil libras por mês somente em SEO, sem contar SEM. Essa afirmação de Patrick Altoft, Diretor da Branded3, agência londrina, chamou a atenção de Marco Túlio Alcântara. “Com práticas amadurecidas, visando evitar e se distanciar de Black Hats, que são estratégias impróprias de tentar driblar as verificações do Google para melhor posicionar um website, eles levam muito a sério este tipo de investimento e disponibilizam constantemente parte do budget disponível para manter seus websites bem posicionados na busca orgânica”, destaca o executivo. Para Marco Túlio, as técnicas são muito próximas às aplicadas pelas agências brasileiras, com especial atenção às atualizações constantes do Google, como a que será lançada aproximadamente no meio do ano de 2013, chamada de Penguim, parecida com a Panda de dois anos atrás, que reviu as regras para que um website fique bem posicionado na busca, visando proteger e valorizar aqueles portais que realmente oferecem o conteúdo que foi buscado.
5 – Vídeos
Os vídeos com certeza passaram a ser o principal conteúdo a ser explorado na Internet. “Se uma imagem vale mais que mil palavras, um vídeo vale mais que muitas imagens. Mas o que importa é que todas as agências e empresas já aproveitam deste recurso audiovisual para engajar pessoas e divulgar produtos e serviços. Os vídeos virais são destaque neste assunto, capazes de receber a atenção de milhões de consumidores, sob o simples clique do mouse”, lembra Gustavo Portes. Na visão do executivo, não é a toa que Big Data tem sido o destaque atual, pois também faz parte da gama de serviços e ferramentas do mesmo a capacidade de armazenamento e compartilhamento de vídeos. “O Google há muito se especializou nisso, através do Youtube, por exemplo, mas não somente ele e sim o Facebook e Vimeo, de forma a prover armazenamento, nunca antes disponível em toda a história, para que milhões de vídeos circulem entre os computadores dos usuários”, completa Gustavo. No evento, segundo a equipe da Animatto, algumas palestras ressaltaram a importância de se investir em produção de vídeos como conteúdo, mas ninguém foi mais enfático do que Tim Woollias, Retail Industry Head do Google Britânico, que ressaltou ainda que grandes orçamentos de produção nem sempre garantem uma grande visibilidade esperada para campanhas e a criatividade nunca foi tão decisiva na repercussão dos vídeos.
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