Você já ouviu falar da Marisa Maiô, minha menina? A personagem fictícia criada por inteligência artificial usando o Veo 3 do Google? Ela foi criada pelo produtor de conteúdo digital Raony Phillips e tá bombando nas redes sociais desde a semana passada.
Nos vídeos, ela se apresenta como uma influenciadora digital que mistura carisma, sensualidade e linguagem exageradamente "marketeira", satirizando fórmulas prontas de sucesso online e programas de auditório. Embora fictícia, Marisa conquistou milhares de seguidores e engajamento real, gerando discussões sobre autenticidade, estratégia e o futuro do marketing digital.
E o que nós, produtores de conteúdo, profissionais de marketing e empreendedores podemos aprender com isso? Primeiro, mostra o poder do storytelling aliado à tecnologia. Mesmo sendo "fake", Marisa tem personalidade, estilo visual consistente e uma narrativa envolvente. É uma senhora de meia idade, gordinha, mas cheia de auto-estima. Isso demonstra que o que conecta as pessoas não é necessariamente o que é real, mas o que é bem construído, coerente e relevante.
Segundo, a personagem escancara o quanto os discursos de autoajuda empresarial e as promessas de sucesso rápido se tornaram previsíveis e até ridículas. Ao exagerar esses clichês, Marisa obriga marcas e influenciadores a refletirem sobre autenticidade e originalidade em um mercado saturado de fórmulas copiadas.
Terceiro, Marisa é uma vitrine de como a IA pode ser usada de forma criativa no ambiente digital. Ela não é apenas uma imagem gerada por máquina; ela é um conceito, uma sátira viva que engaja, vende produtos fictícios e até dá conselhos com humor. Então fica a dica: saiba usar a IA não só com técnica, mas também com contexto e originalidade. Marisa Maiô é muito mais do que uma piada bem-feita. É um espelho crítico da comunicação atual.
Me segue no instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário