Sete ideias de negócios do setor de tecnologia da informação (TI) estão sendo desenvolvidas no Programa de Aceleração Célula PUC Minas, da Fumsoft. A iniciativa tem como objetivo apoiar alunos da instituição que querem transformar ideias inovadoras em startups de TI. Esta é a nona edição do programa, que já desenvolveu 36 planos de negócios e ajudou a formar sete empresas que estão atuando no mercado.
A coordenadora de empreendedorismo da Fumsoft, Daisy Melo (foto), explica que o programa dura seis meses, tempo que os alunos têm para validar suas ideias por meio de uma metodologia chamada linha startup. "A ideia é que nesse período os alunos possam entender quem é o seu cliente e qual o mercado em que ele vai atuar. Elas ainda constroem um produto que é testado no mercado para saber se há ou não interesse nele", diz.
Ela afirma ainda que o programa começou com quatro ideias de cada vez, mas que nesta edição foram selecionadas sete. "Durante os programas anteriores foram 36 ideias atendidas. Desse total, sete se tornaram empresas e estão atuando no mercado, sendo que duas delas receberam inclusive investimentos externos", informa. Quase 120 alunos já participaram da célula.
Os estudantes têm a oportunidade de conviver com empresários e ainda participam de palestras e treinamentos voltados para a gestão do negócio. Ao longo das últimas nove edições foram mais de 400 horas de consultoria e mais 150 horas de treinamentos.
O suporte inclui ainda um espaço físico dentro da Fumsoft no formato de uma workstation com mobiliário, telefone, conexão à internet banda larga e toda a infraestrutura necessária. Ao final do programa, os alunos são avaliados e, se aprovados, podem optar por continuar o processo de desenvolvimento no Programa de Aceleração de Startups da Fumsoft. Até hoje já foram realizadas 17 bancas de julgamento.
A atual edição do programa selecionou as mais variadas ideias. O grupo chamado Angra Gamificações propõe o desenvolvimento de uma plataforma virtual de ensino para melhoria de aprendizagem dos estudantes por meio da gamificação de conteúdos pedagógicos. O Cardápio Digital pretende desenvolver um aplicativo para tablets e smartphones que funciona como uma interface de aproximação entre clientes e restaurantes.
Já a Cuidare Online quer criar uma comunidade na internet para cuidadores de idosos, crianças e animais de estimação que atenda às áreas de beleza, saúde e bem-estar. A Eventime vai trabalhar para desenvolver um sistema de busca de eventos on-line por afinidades. A ideia da Tevi é um aplicativo para redes sociais voltado para universitários que querem interagir com outras pessoas.
A Segurança Veicular pretende desenvolver um dispositivo para carros que bloqueie as funções em caso de furto ou roubo. A Testa pra Mim pretende colocar no mercado uma ferramenta de pesquisa voltada para empresas desenvolvedores de software. Daisy Melo explica que os critérios adotados para selecionar os projetos são o grau de inovação e a disponibilidade dos alunos para se dedicar ao programa.
Fonte: Julia Duarte - Diário do Comércio
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