terça-feira, 17 de junho de 2025

Conexão Digital 1142 - A polêmica da prisão do rapper MC Poze do Rodo


No artigo de ontem eu quis refletir com você sobre a polêmica envolvendo a condenação do humorista Léo Lins sobre piadas de conteúdo ofensivo contra minorias. E apontei os discursos contra e a favor. Hoje eu queria aprofundar um pouco mais nessa discussão de liberdade de expressão e responsabilidade social falando do caso da prisão do rapper MC Poze do Rodo. 

O artista se auto-intitula ex-traficante, mas faz apologia ao crime organizado em suas letras, inclusive em algumas músicas livremente disponíveis no Youtube, no Spotify e outros serviços de streaming. São faixas como “Fala que a Tropa é Comando Vermelho”, em que o rapper chega a ameaçar agentes de segurança com versos como: "Se os cana brotar, a bala vai comer.” A música chegou a figurar entre as mais ouvidas do Top 50 do Spotify em 2021. 

Para a Polícia Civil, que investiga o caso, as letras extrapolam os limites constitucionais da liberdade de expressão e artística, configurando crimes graves de apologia ao crime e associação para o tráfico de drogas. E aí, quem está certo nesse caso? O humorista e o rapper ou a Justiça e a polícia? Ou são casos diferentes? Dá pra defender Léo Lins e condenar Poze do Rodo ou o humorista está certo e o rapper errado? Ou em ambos os casos se tratam apenas de expressões artísticas? 

Eu confesso que nunca tinha ouvido falar nesse MC. Mas me lembro que, na minha época, o rapper Gabriel O Pensador ficou famoso com a música "Hoje eu tô feliz, matei o presidente", isso em 1993. O máximo que aconteceu foi a música ser proibida de tocar no rádio. Mas, como diria meu pai, eram outros tempos... 

Me dá sua opinião sobre isso no instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!

Em tempo: o rapper já foi solto e Léo Lins recorreu da decisão...

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