Contra mochila pesada, mãe idealiza `app´ de caderno virtual em iPad
No ano passado, o mercado mundial de aplicativos para plataforma iOS (Apple) movimentou mais de US$ 4 bilhões. Isso desconsiderando os aplicativos criados para outras plataformas, como Android (Google) e Windows Phone. E a tendência é desse valor crescer ano após ano. A empresa mineira IDS Tecnologia atua de forma pioneira no desenvolvimento de aplicativos para pessoas físicas. Enquanto as empresas do setor foram se especializando em criar produtos para o ambiente corporativo, a empresa abriu as portas para acolher ideias de usuários comuns e multiplicou as possibilidades de crescimento do mercado.
"Hoje, o desenvolvimento de aplicativos já responde por 50% do nosso faturamento e, dos nossos clientes, 70% são pessoas físicas", explica o gerente comercial da IDS, Bruno Lara.
A parceria funciona assim: a pessoa chega com a ideia de um aplicativo. A empresa avalia, ajuda a desenvolver a proposta e deixa ela pronta para o mercado. "O preço desse serviço varia de acordo com a complexidade do trabalho, mas gira entre R$ 10 mil e R$ 20 mil. É uma possibilidade de investimento e, ao mesmo tempo, estímulo ao empreendedorismo", diz. Com o aplicativo desenvolvido, ele entra na Apple Store, loja de aplicativos da gigante da tecnologia, e o dono da ideia passa a receber pelas vendas do produto.
Sem cadernos. Ao ver os filhos, um de 11 e outra de sete anos, saírem de casa para a escola com a mochila repleta de material, a advogada Maria Juliana de Brito teve a ideia de criar cadernos virtuais para Ipad, e evitar que eles carregassem tanto peso. "Meus filhos já são ligados à tecnologia e acho que, além de ser mais prático, é uma questão de educação digital", explica.
O aplicativo, batizado de StudyingPad, tem uma versão gratuita, mais simples, e opções que custam até US$ 8. Com o programa, que funciona apenas para iPad, os usuários poderão centralizar todo o conteúdo passado na sala de aula, "de maneira mais organizada e segura", avalia.
Um obstáculo temporário à novidade é que nem todas as escolas aceitam a utilização do iPad em sala de aula. "O interessante é que na escola do meu filho mesmo ele não pode usar o aplicativo. Mas ele chega em casa e passa o conteúdo do caderno para o iPad. Acho que é uma forma de ele fixar a matéria e deixar todo o conteúdo mais acessível, já que existe até um mecanismo de busca".
O StudingPad já está disponível desde o começo do ano na loja da Apple e, até o momento, já foram realizados quase 9.000 downloads do aplicativo. Pelas regras de comercialização estabelecidas pela empresa, o dono do aplicativo recebe 70% do valor da venda e a Apple fica com os outros 30%.
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