Aconteceu nesta sexta-feira (14), no
Palácio Tiradentes, a cerimônia de lançamento das Redes Comunitárias de
Educação e Pesquisa (Redecomep), sistema de transmissão de dados entre centros
de pesquisa e instituições de ensino, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Com a entrada em operação da Redecomep, Minas Gerais terá a principal estrutura
de rede do país, sendo o único com a velocidade de transmissão de dados de 10
gigabytes. O modelo foi desenvolvido no Estado pela Secretaria de Estado de
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e tem a coordenação técnica da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Na ocasião, o Governo de
Minas e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) assinaram
acordo de cooperação técnica, com intuito de desenvolver o projeto MG TI 2022,
versão mineira do programa TI Maior do governo federal. O objetivo é que Minas
seja líder no setor e Belo Horizonte a capital do TI.
Redecomep
Em Minas Gerais, a Redecomep irá interligar 14 instituições (Cefet, Cetec,
Fapemig, Fiocruz, FJP, Funarte, IFMG, IGA, Prodemge, POP-MG RNP, PUC Minas,
Sectes, Uemg, UFMG) em 23 endereços, por meio de 185 quilômetros de cabo, com a
velocidade máxima de 10 gigabytes. Nos estados em que já existem a Redecomep, a
velocidade máxima é de 1 giga.
O Governo de Minas já investiu cerca de R$ 1,3 milhão nesta primeira fase,
enquanto o governo federal destinou aproximadamente R$ 2,2 milhões para
implantar o projeto no Estado. A partir de um ano de implantação da Rede, a
gestão da operação, seu custeio e sustentabilidade serão mantidos pelas
instituições conveniadas.
Minas líder em TI
O MG TI 2022 é a versão mineira do TI Maior, programa do MCTI lançado em
agosto deste ano, com o objetivo de ampliar o número de empresas de software e
ofertar cursos para trabalhadores do setor. O Programa MG TI 2022 é a proposta
do Governo de Minas para auxiliar o esforço nacional de consolidar o Brasil como
grande plataforma na área de TI.
Por intermédio deste programa, o Governo de Minas assume o desafio de chegar
em 2022 (ano em que o Brasil completará 200 anos de Independência) como o Estado
líder, e Belo Horizonte a capital nacional da TI.
Estão previstos investimentos de cerca de R$ 195 milhões para o
desenvolvimento do plano de trabalho mineiro. Desse total, R$ 100 milhões serão
destinados para a criação do Polo Empresarial de TI e outros R$ 74 milhões para
a capacitação de 50 mil profissionais e apoio às empresas. O setor em Belo
Horizonte, principal polo de TI de Minas Gerais, fatura cerca de R$ 2 bilhões,
emprega 20 mil profissionais e gera cerca de R$ 51 milhões de ISS. Em 2022, a
meta é alcançar faturamento de R$ 9 bilhões, empregar 72 mil pessoas e gerar R$
190 milhões em impostos (ISS).
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