Conexão Digital 1262 - iFood e Uber lançam plano integrado
quarta-feira, 3 de dezembro de 2025
Conforme eu já tinha comentado aqui recentemente, o iFood e a Uber deram início na semana passada a uma parceria com a integração entre os aplicativos. a primeira cidade a contar com o serviço, ainda em fase de testes, é Belo Horizonte. A novidade, anunciada em maio deste ano, permite que o cliente do iFood acione os serviços do Uber dentro do próprio aplicativo do iFood.
Além disso, a parceria entre as empresas tem um plano de assinatura, que combina Clube iFood e Uber One, por R$ 21,90 por mês. E desde o início dessa semana a integração está disponível em outras cidades, como Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O movimento acontece em meio à alta na competição entre os aplicativos de entrega, com a volta do 99Food e a chegada do Keeta ao Brasil, que por enquanto opera em São Paulo e algumas cidades do interior paulista.
E você, tem costume de usar o iFood ou a frequência diminuiu depois da pandemia? Viu vantagem em chamar um Uber pelo iFood ou é melhor usar os aplicativos separadamente? Me conta no instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!
Conexão Digital 1261 - Recomendar séries é a nova paquera da Geração Z
terça-feira, 2 de dezembro de 2025
Sabe aquela conversa que começa com “você precisa ver essa série”? Pois é… recomendar séries virou praticamente a nova forma de paquera da Geração Z. Hoje, em vez de pedir o número do telefone, como a gente fazia nos anos 80 e 90, e ao invés de pedir o zap, como a geração dos anos 2000 fazia, hoje a galera manda um “já viu tal série?” e pronto: conexão criada.
E não é só isso. O streaming mudou totalmente o jeito como a gente vive o fandom. Antes, ser fã era só gostar muito de algo. Agora, é construir comunidades inteiras, criar linguagem própria, influenciar tendências, moldar cultura e até o que a gente consome. Fã-clubes viraram verdadeiras forças da natureza. E essa energia não é exclusiva da Geração Z. Os Millennials também estão super dentro desse movimento. No fim das contas, todo mundo quer se sentir parte de algo maior e nada une mais do que maratonar, teorizar e indicar séries como se fosse missão de vida.
Se você ficou curioso pra entender como tudo isso começou, pra onde está indo e por que recomendar séries virou praticamente um ritual social, dá uma olhada no relatório “Still Watching 2025”, produzido pela Netflix. Acha fácil no Google. Ele aprofunda essa história toda e mostra como esse fenômeno está transformando comportamentos, conversas e até estratégias de mercado.
Então já sabe: se alguém te indicar uma série hoje, pode até ser só amizade. Mas talvez seja algo a mais também. Me segue no instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!
Conexão Digital 1260 - Novas regras do PIX entram em vigor para coibir golpes
segunda-feira, 1 de dezembro de 2025
O Banco Central soltou mais uma atualização do PIX na última semana. O objetivo é rastrear dinheiro de quem caiu em um golpe. Antes, quando alguém pedia o MED - que é o Mecanismo Especial de Devolução - o sistema só conseguia ver a primeira conta pra onde o dinheiro tinha ido. Só que as quadrilhas são rápidas: elas espalham tudo em várias contas em poucos minutos.
Resultado? Em 2024, menos de 7% do valor roubado conseguiu voltar pro dono. Agora entrou em cena o chamado “MED 2.0”. Com ele, os bancos podem abrir mais de um pedido de devolução ao mesmo tempo e rastrear o caminho do dinheiro por até cinco níveis de transferência. Dessa maneira, se os golpistas mandarem a grana pra duas, três, quatro contas diferentes, o Banco Central vai conseguir acompanhar todas essas etapas. A devolução pode rolar em até 11 dias depois da contestação.
Por enquanto, essa atualização é opcional. Mas a partir de 2 de fevereiro do ano que vem, todo mundo vai ter que seguir a regra. Outra mudança importante é que, desde 1º de outubro, o pedido de devolução passou a ser totalmente digital. Não precisa mais ligar pra central do banco: dá pra contestar direto pelo próprio aplicativo, dentro do ambiente Pix. E vale lembrar: o MED existe desde 2021 e só funciona em casos de fraude comprovada ou erro do próprio banco.
Ele não se aplica pra desentendimentos comerciais, tretas entre pessoas de boa-fé, arrependimentos ou quando o usuário manda Pix pra pessoa errada por erro próprio, tipo digitar a chave de forma incorreta. O sistema ainda não é perfeito, claro. E algumas fake news também voltaram a circular, principalmente sobre taxação do pix. Eu vejo como um avanço. Pena que os golpistas continuarão encontrando novas maneiras. Então, vale sempre redobrar a atenção quando o assunto envolve dinheiro.
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Conexão Digital 1258 - Diferenças entre o Kindle básico e o Kindle Colorsoft
quinta-feira, 27 de novembro de 2025
Com o lançamento do Kindle colorido, ou Kindle Colorsoft, muita gente ficou na dúvida: ainda vale comprar o Kindle básico? A resposta é: depende do que você espera do seu leitor digital. O básico continua fazendo muito sentido, especialmente pelo preço.
Hoje, o Kindle básico custa por volta de R$ 500, enquanto o novo Kindle Colorsoft sai por cerca de R$ 1.500, três vezes mais. Em termos de uso, o Kindle básico é ótimo para quem só lê livros. Ele é leve, compacto, tem boa resolução, boa luz e uma bateria que dura semanas. Não tem recursos premium, como proteção contra água ou ajustes avançados de iluminação, mas entrega tudo o que a maioria das pessoas precisa.
Já o Colorsoft é realmente mais avançado: tela de 7 polegadas colorida, proteção contra água, versões com mais armazenamento, brilho automático, possibilidade de carregar sem fio e até a opção de grifar trechos em cores. A bateria também dura bastante, e a experiência com histórias em quadrinhos, mangás, livros ilustrados e revistas melhora muito.
Mas vale lembrar que as cores são mais suaves, não são tão vibrantes quanto as de um tablet, por exemplo. Então, nada de usar o novo Kindle colorido pra ver vídeos na Netflix ou Youtube, por exemplo. A maior desvantagem do modelo colorido é o preço e o fato de ser uma tecnologia nova, que às vezes ainda passa por ajustes. Pra quem só lê livros sem ilustração, ele pode ser um exagero.
Resumindo: o Kindle básico ainda vale muito a pena se você quer o essencial pelo melhor custo-benefício. Mas se você gosta de conteúdos mais visuais ou quer recursos extras, o Kindle Colorsoft pode ser um upgrade interessante, desde que caiba no seu bolso (ou do seu Papai Noel, pra quem pensa em ganhar um desse de Natal).
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Conexão Digital 1257 - Artistas de verdade serão substituídos por músicas feitas por IA no futuro
quarta-feira, 26 de novembro de 2025
Depois dos sites de notícia e de conteúdo especializado, agora são os artistas que estão em pé de guerra com as plataformas de inteligência artificial. Um deles é ninguém menos que Paul McCartney.
O ex-Beatle decidiu participar de um protesto inusitado contra o uso não autorizado de músicas por empresas de inteligência artificial. O lançamento será no dia 8 de dezembro, sua primeira gravação inédita em cinco anos: uma faixa quase totalmente silenciosa, com menos de 3 minutos.
A música (se é que podemos chamar de música) faz parte do projeto “Is This What We Want?”, (é isso que queremos?, traduzido do inglês), voltado a denunciar a apropriação indevida de propriedade intelectual por modelos de IA.
A faixa traz apenas chiados e ruídos, simbolizando um futuro em que a criatividade humana seria abafada pelo uso indiscriminado de obras artísticas para treinar algoritmos sem autorização. Aos 83 anos, McCartney se junta a artistas como Sam Fender, Kate Bush, Hans Zimmer e Pet Shop Boys, todos pressionando o governo britânico por regras mais rígidas. O movimento precursor pode abrir precedentes e chegar a outros países.
A campanha critica planos do governo do Reino Unido de permitir exceções na lei de direitos autorais para práticas de mineração de texto e dados. Na avaliação dos artistas, isso abriria caminho para que empresas de tecnologia, como OpenAI, Google, Microsoft e Meta utilizem músicas e outras obras criativas sem negociação prévia ou pagamento. Isso poderia prejudicar não só os artistas veteranos como também jovens artistas em início de carreira. Saiba mais em https://www.isthiswhatwewant.com/
E você, acha que no futuro teremos músicas feitas por inteligência artificial tocando nas rádios e nas plataformas de streaming no lugar de artistas de verdade? No Youtube mesmo já tem um monte de vídeo assim. Me conta sua opinião no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!
Conexão Digital 1256 - A IA vai matar a Wikipedia e os sites de conteúdo especializados
terça-feira, 25 de novembro de 2025
Você já reparou que a frequência com que a gente tem clicado em sites depois de uma busca vem diminuindo bastante nos últimos anos? Isso tudo graças à inteligência artificial do Google, que por várias vezes, dependendo das palavras-chave da busca, vai apresentar um resumo de resposta gerada por IA ao invés de só um monte de links pra sites como era comum há poucos anos atrás.
Os links ainda estão lá, mas só depois da resposta da IA, que na maioria das vezes já nos satisfaz para tirar dúvidas rápidas. Isso, porém, está aos poucos matando vários sites que dependem de acessos e publicidade para se manterem. Um exemplo disso é a Wikipedia.
Além de incorporar os conteúdos de sites de notícias, de fóruns e de artigos como a Wikipedia sem pagar direitos autorais, as inteligências artificiais estão reduzindo drasticamente o acesso a esses sites.
Isso tudo sem remunerar nenhum dos criadores originais destas informações, sem qualquer compensação financeira. Para iniciativas tão preciosas como a Wikipédia, este efeito está sendo ainda mais catastrófico. Em breve, o efeito deve ser sentido em vários outros ambientes de produção de informações, como os sites especializados.
Pra que acessar um site e ficar procurando uma informação específica no meio de um monte de texto se eu posso ter um resumo de tudo na tela?
Já parou para pensar nos efeitos disso a longo prazo? Pois pense! Me segue no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!
Conexão Digital 1255 - Cloudflare passa por instabilidades e parte da internet fica fora do ar
segunda-feira, 24 de novembro de 2025
Duas semanas atrás eu comentei aqui que o AWS, servidor da Amazon que hospeda milhares de sites e grandes plataformas como iFood, Mercado Livre e PicPay, Canva, Claro, Duolingo, Fortnite, HBO, OLX, Pinterest e Roblox, entre outras, ficou fora do ar por algumas horas.
Já na semana passada foi a vez do Cloudfare passar por instabilidades, deixando milhões de usuários com problemas de conexão no X (o antigo Twitter), no CHatGPT e no Canva de novo. O problema foi no dia 18 de novembro.
A Cloudflare informou que o incidente era generalizado e afetava vários clientes. À medida que investigava a falha, relatou sinais de recuperação, mas com taxas de erro ainda acima do normal.
Segundo a empresa, um pico de tráfego incomum por volta das 8h20 da manhã sobrecarregou parte da infraestrutura na sede, na Califórnia, causando os erros. A causa desse aumento repentino ainda é desconhecida e deve ser investigada.
Aí você deve estar se perguntando: mas quem diabos é a Cloudfare e como uma única empresa pode ter tantos sites importantes sob sua responsabilidade? Bom, a Cloudflare opera por meio de uma rede global de data centers que distribui conteúdo e protege sites contra ataques. Não é uma empresa de hospedagem, como a AWS da Amazon, mas sim de segurança digital. Justamente por isso, plataformas que dependem de seus serviços foram diretamente afetadas pelo incidente.
E você, foi prejudicado por essa falha ou nem reparou? Me conta no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!
Conexão Digital 1254 - ChatGPT fica mais inteligente com versão 5.1
sexta-feira, 21 de novembro de 2025
A OpenAI anunciou recentemente o GPT-5.1, nova versão do modelo que alimenta o ChatGPT, trazendo avanços importantes em raciocínio, cumprimento de instruções e personalização de comunicação. Segundo a empresa, a atualização foi guiada pelo feedback dos usuários, que pediam uma IA mais inteligente, porém também mais agradável e fácil de interagir.
A principal novidade é a chegada de duas variantes do modelo: o GPT-5.1 Instant, mais acolhedor e descontraído, sem perder clareza e utilidade, com melhorias na capacidade de seguir instruções de forma mais precisa e confiável, além de foco em respostas rápidas e conversação mais fluida.
Já o GPT-5.1 Thinking tem explicações mais detalhadas e raciocínio dinâmico, demora mais em tarefas complexas e responde rapidamente às simples e a experiência mais empática, com recepção calorosa durante o diálogo. O usuário não precisa escolher manualmente entre os modelos.
O novo GPT-5.1 Auto faz essa seleção automaticamente, encaminhando cada pergunta para a variante mais adequada, mas com a escolha manual disponível. A atualização também amplia as opções de personalização do estilo de conversa.
Além dos modos Padrão, Amigável e Eficiente, agora entram em cena os estilos Profissional, Sincero e Peculiar, permitindo interações mais alinhadas ao perfil do usuário. Os modelos GPT-5.1 Instant, Thinking e Pro começam a ser liberados primeiro para assinantes dos planos pagos.
O acesso gratuito vai ser liberado depois. Assinantes ainda poderão usar os modelos GPT-5 anteriores por três meses, enquanto se adaptam às novidades. Com essas melhorias, o GPT-5.1 marca um novo passo na evolução da IA conversacional da OpenAI.
E as novidades da inteligência artificial eu te conto aqui, no Conexão Digital. Me segue no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!
Conexão Digital 1253 - Mastercard prevê extinção de senhas no Brasil antes de 2030
quinta-feira, 20 de novembro de 2025
No post de ontem falamos sobre o uso de senhas considerado como menos seguro pelos brasileiros, que preferem o reconhecimento facial. Pois a Mastercard projeta que o fim das senhas, pelo menos em pagamentos, será realidade no Brasil até 2028, antes mesmo da meta mundial, que é 2030. Mais da metade das transações da bandeira já ocorre por meio de tokenização, o principal pilar da estratégia.
A tokenização substitui os dados sensíveis do cartão por códigos digitais seguros, reduzindo fraudes e simplificando o processo de compra. O segundo pilar é o Click to Pay, que permite pagamentos com um único clique. Grandes marcas no Brasil, como McDonalds e Sympla, já utilizam a solução, que depende de uma credencial previamente tokenizada.
O terceiro pilar é o uso de passkeys, ainda em estágio inicial no país. Elas permitem autenticar compras online por biometria, seja impressão digital, reconhecimento facial ou PIN no próprio dispositivo do usuário. O maior desafio agora é engajar usuários e empresas.
A autenticação biométrica deve começar pela impressão digital e poderá ser acionada por empresas parceiras da Mastercard. A expectativa é que, com o amadurecimento desses três pilares (tokenização, Click to Pay e passkeys) 95% das transações deixem de exigir qualquer tipo de senha ou etapa adicional, proporcionando mais segurança e conveniência ao consumidor.
E você, já abandonou a necessidade de senha nos seus pagamentos digitais? Me conta no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!
Conexão Digital 1252 - Reconhecimento facial se torna o meio de autenticação preferido do brasileiro
quarta-feira, 19 de novembro de 2025
O reconhecimento facial ultrapassou a leitura de digital e se tornou o método de autenticação preferido dos brasileiros, segundo o IPSU Brasil, índice que mede a percepção de segurança e usabilidade. Em um ano, a pontuação do reconhecimento facial subiu de 28 para 41 pontos, enquanto a leitura de digital caiu de 41 para 33.
O IPSU combina percepções sobre facilidade, conforto e segurança. Nesse cenário, o reconhecimento facial passou a ser considerado o método mais fácil e confortável por 32% da população, superando a leitura de digital, agora com 24%.
A preferência é ainda maior entre mulheres, jovens de 16 a 29 anos e pessoas das classes A e B. Quanto à segurança, o reconhecimento facial também lidera. Hoje, 35% dos brasileiros o consideram o meio mais seguro, ampliando a vantagem sobre a leitura de digital, citada por 21%.
Apesar disso, ainda existe certa resistência: 20% o apontam como o método mais difícil e desconfortável, especialmente entre pessoas com 50 anos ou mais. No extremo oposto está o reconhecimento de voz, o método menos apreciado pelos brasileiros: 19% o consideram difícil e desconfortável e 15% o veem como o menos seguro.
Já as senhas tradicionais aparecem como o método percebido como menos seguro, citadas por 24% dos entrevistados, com uma rejeição maior entre as classes A e B. O recebimento de códigos por WhatsApp também preocupa, sendo apontado como pouco seguro por 19%, especialmente entre pessoas acima dos 50 anos.
A pesquisa ouviu 2.003 brasileiros com smartphone e acesso à internet entre 5 e 24 de setembro.
E você, curte o reconhecimento facial, prefere a digital ou a antiga senha? Me conta no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!
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