Conexão Digital 1267 - Netflix compra Warner

quarta-feira, 10 de dezembro de 2025


A Netflix pegou o mercado de surpresa ao anunciar a compra da Warner Bros. Discovery por quase US$ 83 bilhões incluindo toda a divisão de jogos da empresa. Ou seja: games como Mortal Kombat, Hogwarts Legacy e LEGO agora fazem parte da Netflix. 

Segundo a própria Netflix, a ideia é juntar o alcance global da plataforma com o peso das marcas da Warner, como Harry Potter, DC e Game of Thrones. A compra marca a entrada mais séria da Netflix no mundo dos jogos. A Netflix diz que quer ampliar o alcance das marcas da Warner e criar sinergias entre filmes, séries e jogos. 

A gigante vermelha segue investindo no Netflix Games, que já tem mais de 100 jogos, embora menos de 1% dos assinantes usem o serviço. Agora, com franquias como Mortal Kombat, Batman, Hogwarts Legacy e LEGO sob seu controle, a Netflix tem nas mãos um dos maiores catálogos de propriedades do mundo do entretenimento e um futuro cheio de possibilidades no mercado de games. 

No streaming, poderemos ter em breve mais filmes e séries do catálogo da Warner da Netflix. Esperamos que seja sem mais um aumento da assinatura. Me segue no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!


Conexão Digital 1266 - Google Year In Search 2025

terça-feira, 9 de dezembro de 2025

O Google divulgou na semana passada o Year in Search 2025, relatório anual que revela os temas mais buscados do ano. O levantamento destaca os tópicos cuja procura cresceu mais rapidamente em comparação a 2024. 

As buscas do ano foram dominadas por assuntos esportivos e figuras públicas, como Mundial de Clubes, PSG, Preta Gil, Chelsea, Papa, Bayern, além de personagens que viralizaram, como Labubu e Bobbie Goods, aqueles livros de colorir. Entre os acontecimentos estão o Tarifaço de Trump, a crise do metanol, a vitória do Brasil no Oscar com Ainda Estou Aqui, além das Eliminatórias da Copa do Mundo e denúncias envolvendo influenciadores. 

Nos famosos, dominaram as buscas João Fonseca, Donald Trump, Fernanda Torres, Hytalo Santos e Felca. O cinema também movimentou o ano, com destaque para Anora, Ainda Estou Aqui, Nosferatu, Conclave e o novo Superman. Já as séries que mais chamaram atenção foram Round 6, A História de Ed Gein, Beleza Fatal, Os Donos do Jogo e Tremembé. Em política, temas como o julgamento de Jair Bolsonaro, votação da anistia, Lei Magnitsky e a PEC da Blindagem ganharam espaço, assim como a COP30. 

As mortes que mais repercutiram foram as de Preta Gil, Papa Francisco e Charlie Kirk. Entre as perguntas mais feitas, apareceram “O que é metanol?”, “O que é anistia?” e “O que é BRICS?”. Nas receitas, os destaques foram morango do amor, biscoito do Round 6, ovo de Páscoa caseiro e pratos feitos na Air Fryer. 

Já nos “Por quês?”, o público quis entender desde por que o café ficou caro até por que MC Poze e Oruam foram presos. Esse é apenas um recorte do Year in Search 2025; o relatório completo está disponível no site do Google. 

Me segue no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!

Conexão Digital 1265 - Spotify Wrapped 2025

segunda-feira, 8 de dezembro de 2025


Dezembro é sempre o mês dos rankings, e um dos mais esperados é o Spotify Wrapped, a retrospectiva anual da plataforma que revela tudo o que cada usuário mais ouviu ao longo do ano. Entre músicas, artistas, álbuns, podcasts e até o tempo total de escuta, a ferramenta virou um fenômeno cultural, compartilhada por milhões de pessoas ao redor do mundo. 

Pelo segundo ano consecutivo, a cantora Taylor Swift aparece como a artista mais ouvida no Spotify, um domínio que se repete na preferência global, mesmo com fortes concorrentes. O Spotify também trouxe novidades: em 2025, os usuários puderam descobrir sua “idade musical”, baseada nos estilos que ouviram ao longo do ano. 

No ranking nacional, quem liderou novamente foram Henrique & Juliano, ultrapassando 3,5 bilhões de streams no Brasil e repetindo o feito de 2024. Eles também emplacaram o álbum mais ouvido do ano, “Manifesto Musical 2 (Ao Vivo)”. Já a música brasileira mais tocada foi “Tubarões”, da dupla Diego & Victor Hugo. Entre os podcasts nacionais, o mais ouvido foi “Café Com Deus Pai”. 

No cenário global, o grande campeão foi Bad Bunny, que retomou o topo com quase 20 bilhões de streams, consolidando-se pela quarta vez como o artista mais ouvido do mundo. A música que dominou o planeta em 2025 foi “Die With a Smile”, com Lady Gaga e Bruno Mars. Fechando a lista, o podcast mais ouvido globalmente foi, mais uma vez, o “The Joe Rogan Experience”, na liderança há seis anos seguidos. 

E você, entrou na onda das listas do Spotify? Me conta no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!


Conexão Digital 1264 - OpenAI lança busca de compras no ChatGPT

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025


A OpenAI lançou uma novidade bem útil dentro do ChatGPT: a opção Shopping Research. Funciona assim: você descreve o tipo de produto ou serviço que está procurando e a plataforma te mostra opções, comparações e detalhes importantes. Não é pra perguntas simples, tipo “quanto custa essa TV?”, mas sim pra compras mais complexas, tipo “quero um apartamento na zona sul da cidade tal com varanda” ou “qual robô aspirador funciona bem em 130m²?”. 

A ideia é ajudar em buscas que têm muitas variáveis. O Shopping Research consegue comparar modelos, mostrar vantagens e desvantagens, entender restrições e até fazer perguntas pra refinar o que você realmente precisa, como perguntar se um PC vai ser usado pra jogos ou só pra acessar a internet. Pra usar, é só abrir o ChatGPT, clicar no “+” e escolher a busca de compra. A interface abre uma janela com tudo mastigado: preço, disponibilidade, cor, especificações, análises, imagens, tudo atualizado da internet. Dá até pra marcar “não tenho interesse” ou “quero mais disso” e ir ajustando seus gostos. 

No fim, o ChatGPT monta um guia completinho de compra pra você, com vantagens, os contras e os comparativos. E se você quiser comprar algum produto sugerido, ele te leva direto pro site do vendedor. Uma mão na roda principalmente nessa época do ano, às vésperas do Natal. A nova função é gratuita e já está liberada para todos os usuários. 

Me segue no instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!

Conexão Digital 1263 - Roblox adota verificação de idade para limitar conversas pelo chat

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025


Notícia importante pra quem, assim como eu, tem filhos que jogam Roblox. A plataforma de jogos anunciou a adoção da verificação de idade para os usuários acessarem conversas no chat. Pra quem não sabe, além de jogar online com outros usuários, é possível também teclar com eles por meio de um chat, uma preocupação extra para os pais. 

A nova funcionalidade foi criada para limitar as conversas para usuários na mesma faixa etária. Então, nada de adultos desconhecidos puxando papo com crianças e adolescentes. E nem adianta mentir a idade. 

A utilização é feita por meio de uma ferramenta de estimativa facial de idade que usa a câmera do celular. O usuário recebe um aviso para verificar a idade; Em seguida, o internauta concede permissão para o Roblox acessar a câmera do celular ou do notebook; É realizado um passo a passo na tela de verificação de idade. Depois do usuário aderir, a plataforma informa o grupo etário ao qual ele faz parte, indo de 9 anos pra baixo, entre 9 e 12 anos; 13 e 15 anos; 16 e 17 anos; 18 a 20 anos; e a partir de 21 anos pra cima. 

Uma vez selecionado o grupo, o consumidor só pode conversar com pessoas da mesma faixa etária. Por enquanto, a checagem é voluntária. Mas espera-se que a exigência seja obrigatória a partir de janeiro do ano que vem. Mas claro, a nova função não tira dos pais a responsabilidade de orientar os filhos sobre os perigos da internet. Me segue no instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!


Conexão Digital 1262 - iFood e Uber lançam plano integrado

quarta-feira, 3 de dezembro de 2025


Conforme eu já tinha comentado aqui recentemente, o iFood e a Uber deram início na semana passada a uma parceria com a integração entre os aplicativos. a primeira cidade a contar com o serviço, ainda em fase de testes, é Belo Horizonte. A novidade, anunciada em maio deste ano, permite que o cliente do iFood acione os serviços do Uber dentro do próprio aplicativo do iFood. 

Além disso, a parceria entre as empresas tem um plano de assinatura, que combina Clube iFood e Uber One, por R$ 21,90 por mês. E desde o início dessa semana a integração está disponível em outras cidades, como Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O movimento acontece em meio à alta na competição entre os aplicativos de entrega, com a volta do 99Food e a chegada do Keeta ao Brasil, que por enquanto opera em São Paulo e algumas cidades do interior paulista. 

E você, tem costume de usar o iFood ou a frequência diminuiu depois da pandemia? Viu vantagem em chamar um Uber pelo iFood ou é melhor usar os aplicativos separadamente? Me conta no instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!


Conexão Digital 1261 - Recomendar séries é a nova paquera da Geração Z

terça-feira, 2 de dezembro de 2025


Sabe aquela conversa que começa com “você precisa ver essa série”? Pois é… recomendar séries virou praticamente a nova forma de paquera da Geração Z. Hoje, em vez de pedir o número do telefone, como a gente fazia nos anos 80 e 90, e ao invés de pedir o zap, como a geração dos anos 2000 fazia, hoje a galera manda um “já viu tal série?” e pronto: conexão criada. 

E não é só isso. O streaming mudou totalmente o jeito como a gente vive o fandom. Antes, ser fã era só gostar muito de algo. Agora, é construir comunidades inteiras, criar linguagem própria, influenciar tendências, moldar cultura e até o que a gente consome. Fã-clubes viraram verdadeiras forças da natureza. E essa energia não é exclusiva da Geração Z. Os Millennials também estão super dentro desse movimento. No fim das contas, todo mundo quer se sentir parte de algo maior e nada une mais do que maratonar, teorizar e indicar séries como se fosse missão de vida. 

Se você ficou curioso pra entender como tudo isso começou, pra onde está indo e por que recomendar séries virou praticamente um ritual social, dá uma olhada no relatório “Still Watching 2025”, produzido pela Netflix. Acha fácil no Google. Ele aprofunda essa história toda e mostra como esse fenômeno está transformando comportamentos, conversas e até estratégias de mercado. 

Então já sabe: se alguém te indicar uma série hoje, pode até ser só amizade. Mas talvez seja algo a mais também. Me segue no instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!


Conexão Digital 1260 - Novas regras do PIX entram em vigor para coibir golpes

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025


O Banco Central soltou mais uma atualização do PIX na última semana. O objetivo é rastrear dinheiro de quem caiu em um golpe. Antes, quando alguém pedia o MED - que é o Mecanismo Especial de Devolução - o sistema só conseguia ver a primeira conta pra onde o dinheiro tinha ido. Só que as quadrilhas são rápidas: elas espalham tudo em várias contas em poucos minutos.

Resultado? Em 2024, menos de 7% do valor roubado conseguiu voltar pro dono. Agora entrou em cena o chamado “MED 2.0”. Com ele, os bancos podem abrir mais de um pedido de devolução ao mesmo tempo e rastrear o caminho do dinheiro por até cinco níveis de transferência. Dessa maneira, se os golpistas mandarem a grana pra duas, três, quatro contas diferentes, o Banco Central vai conseguir acompanhar todas essas etapas. A devolução pode rolar em até 11 dias depois da contestação. 

Por enquanto, essa atualização é opcional. Mas a partir de 2 de fevereiro do ano que vem, todo mundo vai ter que seguir a regra. Outra mudança importante é que, desde 1º de outubro, o pedido de devolução passou a ser totalmente digital. Não precisa mais ligar pra central do banco: dá pra contestar direto pelo próprio aplicativo, dentro do ambiente Pix. E vale lembrar: o MED existe desde 2021 e só funciona em casos de fraude comprovada ou erro do próprio banco. 

Ele não se aplica pra desentendimentos comerciais, tretas entre pessoas de boa-fé, arrependimentos ou quando o usuário manda Pix pra pessoa errada por erro próprio, tipo digitar a chave de forma incorreta. O sistema ainda não é perfeito, claro. E algumas fake news também voltaram a circular, principalmente sobre taxação do pix. Eu vejo como um avanço. Pena que os golpistas continuarão encontrando novas maneiras. Então, vale sempre redobrar a atenção quando o assunto envolve dinheiro.

Me segue no instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!

Conexão Digital 1258 - Diferenças entre o Kindle básico e o Kindle Colorsoft

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Por Marcelo Braga Sander, para o blog Mercado Web Minas e as rádios 93FM, Costa do Sol, Web Novidade e Rádio Câmara 7L

Com o lançamento do Kindle colorido, ou Kindle Colorsoft, muita gente ficou na dúvida: ainda vale comprar o Kindle básico? A resposta é: depende do que você espera do seu leitor digital. O básico continua fazendo muito sentido, especialmente pelo preço. 

Hoje, o Kindle básico custa por volta de R$ 500, enquanto o novo Kindle Colorsoft sai por cerca de R$ 1.500, três vezes mais. Em termos de uso, o Kindle básico é ótimo para quem só lê livros. Ele é leve, compacto, tem boa resolução, boa luz e uma bateria que dura semanas. Não tem recursos premium, como proteção contra água ou ajustes avançados de iluminação, mas entrega tudo o que a maioria das pessoas precisa. 

Já o Colorsoft é realmente mais avançado: tela de 7 polegadas colorida, proteção contra água, versões com mais armazenamento, brilho automático, possibilidade de carregar sem fio e até a opção de grifar trechos em cores. A bateria também dura bastante, e a experiência com histórias em quadrinhos, mangás, livros ilustrados e revistas melhora muito. 

Mas vale lembrar que as cores são mais suaves, não são tão vibrantes quanto as de um tablet, por exemplo. Então, nada de usar o novo Kindle colorido pra ver vídeos na Netflix ou Youtube, por exemplo. A maior desvantagem do modelo colorido é o preço e o fato de ser uma tecnologia nova, que às vezes ainda passa por ajustes. Pra quem só lê livros sem ilustração, ele pode ser um exagero. 

Resumindo: o Kindle básico ainda vale muito a pena se você quer o essencial pelo melhor custo-benefício. Mas se você gosta de conteúdos mais visuais ou quer recursos extras, o Kindle Colorsoft pode ser um upgrade interessante, desde que caiba no seu bolso (ou do seu Papai Noel, pra quem pensa em ganhar um desse de Natal). 

Me segue no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!

Conexão Digital 1257 - Artistas de verdade serão substituídos por músicas feitas por IA no futuro

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Por Marcelo Braga Sander, para o blog Mercado Web Minas e as rádios 93FM, Costa do Sol, Web Novidade e Rádio Câmara 7L

Depois dos sites de notícia e de conteúdo especializado, agora são os artistas que estão em pé de guerra com as plataformas de inteligência artificial. Um deles é ninguém menos que Paul McCartney. 

O ex-Beatle decidiu participar de um protesto inusitado contra o uso não autorizado de músicas por empresas de inteligência artificial. O lançamento será no dia 8 de dezembro, sua primeira gravação inédita em cinco anos: uma faixa quase totalmente silenciosa, com menos de 3 minutos. 

A música (se é que podemos chamar de música) faz parte do projeto “Is This What We Want?”, (é isso que queremos?, traduzido do inglês), voltado a denunciar a apropriação indevida de propriedade intelectual por modelos de IA. 

A faixa traz apenas chiados e ruídos, simbolizando um futuro em que a criatividade humana seria abafada pelo uso indiscriminado de obras artísticas para treinar algoritmos sem autorização. Aos 83 anos, McCartney se junta a artistas como Sam Fender, Kate Bush, Hans Zimmer e Pet Shop Boys, todos pressionando o governo britânico por regras mais rígidas. O movimento precursor pode abrir precedentes e chegar a outros países. 

A campanha critica planos do governo do Reino Unido de permitir exceções na lei de direitos autorais para práticas de mineração de texto e dados. Na avaliação dos artistas, isso abriria caminho para que empresas de tecnologia, como OpenAI, Google, Microsoft e Meta utilizem músicas e outras obras criativas sem negociação prévia ou pagamento. Isso poderia prejudicar não só os artistas veteranos como também jovens artistas em início de carreira. Saiba mais em https://www.isthiswhatwewant.com/

E você, acha que no futuro teremos músicas feitas por inteligência artificial tocando nas rádios e nas plataformas de streaming no lugar de artistas de verdade? No Youtube mesmo já tem um monte de vídeo assim. Me conta sua opinião no Instagram @marcelosander. Por uma internet melhor para todos, até o próximo artigo!